terça-feira, 12 de agosto de 2008
Discutindo a difuldade do uso das mídias na educação
Na escola que trabalho o vídeo não é utilizado com muita freqüência, pois não dispomos de sala apropriada, temos poucos recursos e os professores não têm o hábito de utilizá-lo, provavelmente pelos problemas que enfrentamos. A escola deve estar preparada para as inovações tecnológicas e os professores também deve estar capacitados para inserí-los em sua prática pedagógica e é importante ter como objetivo principal, os alunos utilizar a tecnologia para construir um conhecimento próprio, constituindo-se em sujeitos críticos e ativos no universo midiático.
Por Josemary Santana
Contribuição ao assunto
Cara colega,
Quando discutimos sobre as dificuldades que enfrentamos em nossa atuação pedagógica, me ponho a refletir sobre as situações adversas que somos acometidos, imperceptivelmente acabo entrando em estado de nostalgia. Entretanto, como em um repentino "flash", também me regozijo, pois acabo concluindo que somos mais que vencedores. Vencedores porque tornamos a nossa profissão multifacetada e, com isto, alcançamos grandes proezas.
Não temos a ajuda do Estado, dos pais, da família, da sociedade! Somos uma população de polivalentes, cuja eficiência está arraigada à seriedade pelo trabalho e ao respeito ao próximo. Neste sentido, continuo acreditando que se não formos "os vencedores", aniquilaremos vidas, vidas intelectuais; como não temos a menor vocação para o genocídio, então nos debruçamos no gozo e no deleite de que a educação, ainda, forma cidadãos de caráter e uma sociedade de/do bem.
Eis a razão da nossa "bem-sucedência"!
Abraços a todos!
Luciel Pereira
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Para refletir...
O começo de semana nos marca porque, renovados, voltamos às atividades da vida secular. É para muitos o recomeço prazeroso das laboriosas atividades do dia a dia, para outros é a convicta certeza de que o tempo não pára; já para outros mais mórbidos é, simplesmente, apenas mais uma semana. Conquanto, a relevância não está no que se pensa sobre, mas na oportunidade eqüitativa de viverem mais uma jornada semanal. É bem verdade que dificuldades surgirão, lutas serão travadas, conquistas ascenderão, vitórias serão alcançadas.
Portanto, gostaria que meditassem na reflexão abaixo e possam dizer no próximo final de semana, em uníssono, eu venci!
“Tento fortalecer em minha mente o "não vou desistir", ainda que os montes se abalem e as águas tumultuem e espumejem; ainda que os anjos desçam e me digam: cesse de lutar!; ainda que o sol se apague e não dê mais a sua luz... Eu não desistirei, lutarei até o fim e proclamarei aos quatro cantos da terra: Eu venci!”
`
Por Luciel Pereira
domingo, 20 de julho de 2008
Dia do amigo
Vocês sabiam que o dia do amigo foi criado pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro, que se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo? Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema "meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Foi adotado, inicialmente, em Buenos Aires, Argentina, pelo Decreto nº 235/79, sendo que gradualmente outras partes do mundo foi aderindo a idéia de haver em suas comemorações, um dia especial e separado aos amigos.
No Brasil, o dia 20 de Julho também foi adotado como sendo a data magna do Amigo.
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras, na teoria.
Já em alguns outros países, tais como os Estados Unidos, comemora-se no primeiro domingo de agosto, o Dia Internacional da Amizade (International Friendship Day em inglês).
O mais interessante é que o comércio ainda não se despertou para esta data; não há um aquecimento assoberbado nas compras de presentes endereçados aos velhos e grandes amigos, parece-me. Meu Deus, será que não se fazem amigos como antigamente ou só poderemos confiar o título ao “irracional” e companheiro cão? Não, mesmo! Ainda hoje, logo pela manhã, recebi um cartão virtual, parabenizando-me pelo dia do amigo, ainda esquecido por muitos e lembrado por poucos, embora com quase quatro décaddas de existência!
Sendo assim, muito embora se tente descrever as características de um amigo ou até se busque o Houaiss, um dos mais bem conceituados dicionários da línga portuguesa, esbarramos em meras definições, cujas palavras, às vezes, não atendem a nossa realidade. Sentimento de amizade é algo relativo, cada um sente da forma que bem lhe convier e atenda às expectivas do seu grupo, dos seus pares. O que não se pode esquecer é que ser amigo é ser efetivamente humano, precisamos ser humanos, precisamos humanizar o que está se perdendo, e enradiar a todos com a capacidade de demonstrar afeto, ainda que seja de forma relativa.
Feliz dia do amigo, amigos!
Por Luciel Pereira
sábado, 19 de julho de 2008
Para o fim de semana...
Amor, nobre e excelente sentimento que só o ser humano tem a honrosa oportunidade de desfrutá-lo. Mas, infelizmente, faz questão de desprezá-lo, unitilizá-lo, reprimi-lo... A artificialidade que nos é posta pela ignóbil convivência com o subterfúgio, nos faz pessoas insensíveis, desafeiçoados e, principalmente, aquém às reações e sentimentos naturais. Ao mundo, às pessoas, a nós, a todos: a excelência do amor!
O meu amor
Esse amor que vem à memória
É o amor de versos arcaicos
Ele sustenta o jugo da história
Amor cravado no tempo e no espaço.
Ah, meu amor a fio...
Amor que Camões comentou,
Destemido como um rio,
Cesário , em seus versos cristalizou.
Amor que sobrevive ao tempo,
De imortais poetas,
Amor do meu sustento.
Amor que me embriaga,
Sendo ébrio, como fogo me incendeia,
Ó chama que a saudade não apaga!
____________________________________
1 Luís de Camões, poeta lírico português do séc. XVI, nascia em Coimbra. Criador de importantes sonetos.
2 José Joaquim Cesário Verde, poeta lírico-prosaíco português do séc. XIX pertencia à época do Realismo
Por Luciel Pereira
sexta-feira, 18 de julho de 2008
A Amazônia chora!
Nunca ouvi dizer que uma árvore chorou ou que uma ave desaguou-se em lágrimas. Contudo, penso que se nunca prantearam, hoje estão contorcendo em carpir-se... Marina deixou a luta!
Toda a fauna, bem como a flora clamam por socorro! Que será deles, se aquela em quem colocavam toda a confiança, por força atroz e subversiva, fora posta por ablação, ao escárnio dos homens de preto que comandam esta nação?!
Talvez em delírio, o que o centro do país espera, é que todos os bichos e plantas adquiram a eficiência da fala, para ecoar aos quatros cantos o desespero de estarem confinados a um espaço, que o chamam de reserva e esta reservada aos exploradores. Se ao menos eles pudessem, realmente, alçar a voz em alto e bom som, com certeza alçaria em nota aguda o nome Marina!
Marina, Marina... Se dependesse desse entoar, se dependesse dos seus projetos, tão profícuos, mas nunca levados a sério; se dependesse da sua voz em reclames, se dependesse, tão somente, da sua força, hoje toda a Amazônia não estaria em luto.
Agora, mais que nunca, os tambores das aldeias deverão retumbar, os índios pintarão as suas peles em guerra, para que talvez, Tupã os escute, não para precipitar chuva à Amazônia, mas para salvá-la das garras impiedosas daqueles que retiram dela aquilo que não colocaram.
Não será necessário bancar um indígena à “pasta” daqueles que cuidam da “reserva”, a fim de que o seu espaço seja realmente vislumbrado. Não, não é necessário! Para que a Amazônia seja respeitada, preservada, desenvolvida e refeita, era simplesmente dar vez, voz e ouvido a uma grande e brava ambientalista, Marina Silva!`
Por Luciel Pereira
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Mensalão
Há algum tempo tem-se ouvido muito falar de “mensalão”. O que seria tal neologismo? Será que é mais um produto tecnológico jogado ao gosto daqueles que se deleitam no gozo do consumo? Será que é mais uma descoberta da ciência em busca da cura de alguma moléstia? Não sei, não, viu! Na verdade há muitas falácias sobre o tal “mensalão”, já me propus meditar sobre a etimologia desse vernáculo, mas na verdade não cheguei a nenhuma conclusão.
O que me parece é que “mensalão” é a ligação da palavra de origem americana men (homens) com a palavra da língua portuguesa salão (grande sala); no afã do meu pensamento, conclui que seria um delírio a minha definição. Então, o que seria esse alarido? Os políticos correm de um lado para o outro, os papéis com suas anotações são seus cobertores. Alguém afirma que mensalão é algo muito ruím, há até decoro para se tratar desse nosso novo hóspede!
O centro do país está alvoraçado com tantas objeções, os “carros pretos” sobem e descem o Planalto; homens importantes têm sido convidados a sentar-se à mesa e expõem seus sofismas.
Quem está certo? Quem está proferindo inverdades? Será que esse tal de “mensalão” cumprirá o costume do país? Servirá “pizza” como cardápio principal, especialidade dos gourmets que fazem dos grandes parlamentos as suas cozinhas de especiarias?
Na verdade, como afirmei no começo, acho que “mensalão” são vários homens que se banqueteiam com as primícias do povo brasileiro, levando, até na cueca, aquilo que os patriotas têm produzido com o suor do labor secular; o salão é o ambiente muito bem decorado, arejado, propício à degustação dos manjares suculentos que engordam as panças dos paraísos fiscais e tornam the men obesos pela gula e a ganância do poder.
Por Luciel Pereira
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Para refletir...
Textar...
A escrita é um dos meios que o homem possui para marcar, no tempo e no espaço, a sua presença na sociedade. Logo, a relação entre a escrita e a idéia de mundo, entre o leitor e o escritor não é um processo mecânico. A escrita é um processo no qual o indivíduo realiza um trabalho ativo de construção da superficialidade e significado, ou seja, a construção de textos a partir dos seus objetivos, dos seus conhecimentos sobre o universo que o cerca e tudo o que se sabe sobre a língua.
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