sábado, 19 de julho de 2008

Para o fim de semana...



Amor, nobre e excelente sentimento que só o ser humano tem a honrosa oportunidade de desfrutá-lo. Mas, infelizmente, faz questão de desprezá-lo, unitilizá-lo, reprimi-lo... A artificialidade que nos é posta pela ignóbil convivência com o subterfúgio, nos faz pessoas insensíveis, desafeiçoados e, principalmente, aquém às reações e sentimentos naturais. Ao mundo, às pessoas, a nós, a todos: a excelência do amor!


O meu amor

Esse amor que vem à memória
É o amor de versos arcaicos
Ele sustenta o jugo da história
Amor cravado no tempo e no espaço.

Ah, meu amor a fio...
Amor que Camões comentou,
Destemido como um rio,
Cesário , em seus versos cristalizou.

Amor que sobrevive ao tempo,
De imortais poetas,
Amor do meu sustento.

Amor que me embriaga,
Sendo ébrio, como fogo me incendeia,
Ó chama que a saudade não apaga!
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1 Luís de Camões, poeta lírico português do séc. XVI, nascia em Coimbra. Criador de importantes sonetos.

2 José Joaquim Cesário Verde, poeta lírico-prosaíco português do séc. XIX pertencia à época do Realismo

Por Luciel Pereira

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